A PREVALÊNCIA DE VÍRUS RESPIRATÓRIOS NO PERÍODO DE 2020-2022 EM SERGIPE - BRASIL

  • Autor
  • Iasmim Dantas dos Santos e Santos
  • Co-autores
  • Antoniele dos Santos Pimentel , Cliomar Alves dos Santos , José Rodrigo Santos Silva , Luciane Moreno Storti de Melo
  • Resumo
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    As epidemias respiratórias causadas por vírus ainda são altamente prevalentes na população humana e embora em geral, essas infecções respiratórias virais tendam a se resolver sem tratamento, em alguns casos, como em indivíduos muito jovens, idosos ou portadores de outras doenças, complicações mais graves podem levar ao óbito. O Brasil realiza monitoramento do vírus influenza a mais de 20 anos, mas devido à pandemia de SARS-CoV-2, o sistema de vigilância foi ampliado para acompanhar esse novo agente. Apesar da ampliação, a vigilância acompanha alguns vírus, porém existem os outros vírus respiratórios de impacto clinico-epidemiológico desconhecidos na população. Este trabalho teve como objetivo identificar os principais vírus respiratórios de circulação no estado de Sergipe no período de janeiro de 2020 a dezembro de 2022. Foram coletados os resultados dos testes de RT-PCR para outros vírus respiratórios nas amostras negativas para SARS-CoV-2 realizados pelo LACEN durante o período da pandemia de covid, a partir das Fichas de Notificação que estão armazenados em sistemas do laboratório. Os resultados obtidos mostraram que o rinovírus foi o mais prevalente no período analisado, presente em 397 amostras, seguido pelo vírus sincicial respiratório (VSR), presente em 383 amostras. Foram observados ainda, 125 positivos para metapneumovírus, 83 para adenovírus, 62 casos de parainfluenza 1, 2 e 3, 20 casos de influenza A e 6 positivos para influenza B. Embora o rinovírus, um dos mais comuns agentes associados a sintomas leves de resfriado, sua circulação durante a pandemia de covid pode ter representado sobrecarga nos serviços de atendimento as doenças respiratórias. Ademais, o VSR, represente importante agente etiológico de complicações nas infecções respiratórias em crianças menores de 5 anos. Os resultados apontam para a necessidade de manutenção e ampliação da vigilância da etiologia das infecções respiratórias no estado de Sergipe.

     

  • Palavras-chave
  • INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS, VÍRUS RESPIRATÓRIOS, EPIDEMIOLOGIA
  • Modalidade
  • Pôster
  • Área Temática
  • Epidemiologia e Educação em Saúde
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